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domingo, 22 de janeiro de 2012

Os públicos de uma organização

Pois bem, já comentamos sobre muitos conteúdos aqui neste blog, mas ainda não citamos um fundamental: toda comunicação só ocorre se há preocupação com a relação entre determinada organização e seus clientes, fornecedores, colaboradores, terceirizados, etc, Como vocês sabem, as organizações possuem públicos de interesse e para que a mensagem seja transmitida corretamente nessa via de mão dupla, é necessário um conhecimento bastante aprofundado de quem é o público e o que a organização pretende em relação à ele.
Muitos autores preferem trabalhar com a denominação STAKEHOLDERS, um termo que foi criado para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são influenciados pelas ações de uma organização, ou seja, o PÚBLICO-ALVO. Eu, particularmente, não tenho preferência por esse ou aquele nome, só acho que suas definições precisar estar bem entendidas.
Então,vamos por partes: logo no início do curso de Relações Públicas, minha concepção era públicos se dividem em interno (colaboradores), externo (clientes) e misto (fornecedores e terceirizados). Enfim, só depois de algum tempo tive a feliz oportunidade de ler as definições de Fábio França* sobre o assunto e percebi que meu conhecimento era praticamente nulo. Claro, não quero aqui submeter o prezado leitor a uma nova teoria, para tanto considero de mais fácil entendimento se eu pedir licença ao mestre no assunto para postar seus quadros explicativos: 

QUADROS DEMONSTRATIVOS DA CONCEITUAÇÃO LÓGICA DE PÚBLICOS

Dito e entendido isso (espero que esteja legível), vamos à conceituação de Stakeholders:
Pensando, então, nesta concepção de que Stakeholders são o público-alvo das organizações, percebo uma lista de pessoas envolvidas diretamente com a organização em relação às suas atividades. Claro, isso varia muito de acordo com o ramo de atividade e objetivo da organização: Colaboradores, acionistas, fornecedores, clientes, comunidade, governo. Ou seja, aqueles que possuem ligação direta e influenciada pela organização.

Por hoje é isso, espero sua sugestão!


* Fábio França é professor-pesquisador do Curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Fez mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação – Relações Públicas na ECA-USP. Cursou pós-graduação lato sensu em Relações Públicas na PUC/RJ. É licenciado em Filosofia pela Universidade de Mogi das Cruzes (SP) e tem formação de psicólogo pela Faculdade Paulistana de Ciências e Letras. É co-autor, com Sidinéia Gomes Freitas, do livro Manual de qualidade em projetos de comunicação. E.mail: ffranca@ajato.com.br.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Gestão de Eventos

Hoje revendo as postagens notei que ainda não falei de eventos... talvez seja trauma, uma vez que enquanto estudante meus amigos se referiam ao profissional de Relações Públicas ao "promovedor de festinhas". Enfim, não conhecimento à parte, Gestão de Eventos é beeeem mais do que isso. As atividades de RP são inúmeras e só na área de eventos, então...
Então, pra começar, como o nome já sugere, EVENTO é um acontecimento não cotidiano, ou seja, um momento "espetacular" em que pessoas e organizações aproveitam a oportunidade para promover um serviço, produto, integração social ou marca institucional.
Estão aí as 4 grande áreas que eu acredito se dividir a Gestão de Eventos, de acordo com a finalidade do mesmo. Ninguém promove um acontecimento espetacular sem que tenha um objetivo específico, essa ação necessita primeiramente de uma razão. Pensando nisso, seja qual for a natureza do evento - cultural, social, esportivo, político... - ele está acontecendo para atingir de forma segmentada um público específico.
Os eventos são o formato comunicativo de maior impacto na atualidade, pelo estímulo multi-sensorial que provocam num mundo povoado pela intermediação tecnológica. Com isso, faz-se necessário cada vez mais qualificar esta ferramenta das relações públicas na comunicação dirigida. Através deles é possível atingir o público-alvo, divulgar a marca da empresa, potenciar vendas e conquistar novos mercados, uma vez que “podem ser mais rápidos e práticos que a venda pessoal ou a propaganda”, segundo Giacaglia (2004, p.11). A autora destaca ainda que, baseado em dados estatísticos, eventos “trazem comprovadamente resultados mais eficazes do que a propaganda e a publicidade que, por muitos anos, dominou o mercado de comunicação”, bem como a preferência das empresas em projetarem-se institucional e mercadologicamente.
No que tange as questões organizacionais, Jack J Phillips (2008, p. 55) destaca a relevância da mensuração de resultados quando fala que “o processo de eventos deve ser orientado por planejamento cuidadoso, procedimentos metodológicos e análises lógicas e práticas”. Somente desta forma é possível credibilizar e fomentar a inserção de eventos nas organizações.  Em função disso, as empresas têm optado por esta prática de apoio e patrocínio aos eventos, ao invés de investirem somente na produção de propagandas institucionais. Os motivos para o declínio da propaganda massiva, segundo MCKenna (1995, p. 32), são ouso excessivo da mesma, com o número cada vez maior de anúncios, que acaba resultando na diminuição do impacto de cada um”. Ou seja, muita quantidade, pouca qualidade.

Claro, essa postagem é meramente uma ilustração do universo de Eventos, poderia falar aqui das ações para o seu planejamento, da sua funcionalidade, dos tipos variados, dos públicos atingidos. Porém, a ideia não é detalhar, se tiverem interesse em saber mais sobre o assunto, solicitem por e-mail, certamente serão respondidos!


Até a próxima!