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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Completando a rede...

Pra deixar claro, acho a internet maravilhosa, uma ferramenta de comunicação e tanto, mas as redes são algo que tem me preocupado bastante. É preciso ter cuidado pra não perder a essência e a decência. #outradica
E antes que me pergunte de que forma eu as utilizo, antecipo: da mesma maneira que sou exigente pessoalmente. Não acho que postar “vou ali no banheiro” vai fazer diferença na minha vida ou na vida de quem possivelmente leria tal afirmação. Sim, eu pergunto de onde conheço a pessoa que me adiciona se não me recordo e procuro manter minha privacidade pra não dar margem a assuntos irrelevantes. As redes, para mim, são uma forma de manter viva a relação que construí com as pessoas ao longo da vida e manter o humor ou indignação diante das situações. E disso não abro mão.
Para me achar, simples:
FACEBOOK -Juliana Müller
TWITTER -jumullerrp
ORKUT – Este com a finalidade exclusiva de manter contato com duas comunidades. Mas se você não está em nenhuma das duas acima, ok.
BLOG – além deste, mantenho desde 2007 um blog sobre vida e obra do Lulu Santos, iniciado em função de uma disciplina do curso de Comunicação Social e conservado em função das comunidades do Orkut. As atualizações lá são esporádicas, devido a pouca veiculação da imagem do senhor em questão... mas quase tudo o que você quiser saber sobre ele está lá.

Sinceridade ao final, ainda prefiro e bom e velho contato por e-mail. Mais pessoal e pode ser analisado com tranquilidade, além de ficar documentado. Não tem tanta pressa quanto a rede e as pessoas se sentem mais seguras.

E não esqueça: indiferente de postagens na rede ou e-mails e mensagens instantâneas pessoais NÃO ASSASSINE A LÍNGUA PORTUGUESA! Esse é o único bem que podemos manter vivo nesse universo tecnológico.

“No que você está pensando hoje?”

Certo, já falamos dos profissionais da área de comunicação, das áreas da comunicação integrada, dos termos técnicos e das segmentações como rede formal e informal, comunicação de massa e dirigida. Nos dois últimos post’s falamos de música como forma de comunicação, foquemos agora em rede social. Já adianto pra vocês que sou apenas curiosa no assunto e que deixo as significações aos amigos entendidos.

Vamos por partes:
O que é a Rede Social? Sendo a Wikipédia, são relações entre os indivíduos na comunicação por computador. Direto! Enfim, é uma forma de interação social que tem a finalidade de proporcionar a comunicação através da conexão.
Justamente por essa razão, as redes são grandes meios de comunicação, de via de mão dupla, muito disseminativa (bonito isso, mas não sei se existe) e altamente veloz.
Em função dessas determinações, resolvi por conta própria fazer algumas diferenciações:
Em redes sociais (sim, com esse nome!) arrisco dizer que serve muito mais como local de compartilhamento de momentos, ideias, alegrias, desabafos que vão desde “vamos mudar o mundo” até o “vou ali no banheiro”... enfim, o que quero dizer é que na rede cabe tudo, e cada um define o que vai postar para seus amigos, seguidores, comunidades. Cada um fala o que quer e arca com as consequências, compartilha imagens, vídeos, ideias, desilusões, alegrias e tudo mais que achar conveniente.

Exemplos de redes sociais: Facebook, Orkut (sim, muitos ainda utilizam e não é tão ruim assim...), Hi5, Google+, Badoo, LinkedIn, Flickr, Rede Social, ebaH, Gazzag, NetLog...


Já as mensagens instantâneas, penso que as pessoas as mantêm com a finalidade de não se desligarem de seus amigos e parentes. Não há quem não utilize o famoso MSN, o “conversador” do facebook e programas mais simples mas muito eficientes como o Pidgin ou Digsby para contatar virtualmente outras pessoas a fim de personalizar o assunto. Mesmo porque, há questões entre os seres humanos que não devem ou não podem ser postados em redes, são pessoais... e que atire a primeira pedra aquele que não tenha um segredo com alguém que não possa ser compartilhado no facebook!
Exemplos de conversadores instantâneos: MSN, Yahoo Messenger, Google talk, Skype, Pidgin, Digsby. Pra quem não conhece os dois últimos, você pode adicionar todas as suas contas de e-mail e rede social em um único local, ver todos os amigos online em qualquer uma de suas caixas de mensagem. Joga no Google que ele vai te explicar!


Outra categoria que eu separei foi o já muito utilizado Bate-Papo... há um tempo atrás as pessoas utilizavam mais esse recurso para se comunicar com outras pessoas, mas não posso dizer se isso continua. O que é perceptível é que atualmente as salas oferecidas pelos sites servem muito mais para conversar com quem ainda não se conhece ou não se tenha tanta pretensão de construir laços de afeto. Ou, pelo contrário, são utilizados pelas pessoas que estão em busca de alguma coisa que ainda não encontraram em seu caminho. Vai saber...
Se você quer se comunicar com pessoas que não conhece, aí vão os exemplos: Chat Terra, Bate-Papo UOL, Chat Ig, BOL... mas, se eu puder dar uma sugestão, estreite seus laços de afeto com as pessoas que você já conhece, não deixe de compartilhar boas histórias com os amigos que você já conquistou e não troque sua família por qualquer desconhecido. Pronto, falei!

Rede de relacionamento é a última categoria que separei. Na verdade, é um pouco de cada coisa aí de cima, mas existem sim meios específicos na internet para encontrar novos amigos ou até o amor de sua vida... não sejamos hipócritas em pensar que isso não seja possível, mas experimente antes olhar a sua volta e ter certeza de que não perdeu nenhuma oportunidade, a vida das pessoas não é feita de relações estritamente virtuais. #ficaadica
Mas enfim, se você já tentou todas as formas do face a face, aí vão os exemplos de sites em que você pode talvez possa encontrar alguém bacana: Par Perfeito, BrazilCupid (é assim que escreve?), be2, SecondLove, Amigos.com...

Bom, essa e a ideia que eu tenho hoje das redes... sempre lembrando que cada um faz suas escolhas e as utiliza da forma que melhor lhe convier.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Qual é a música II

Dando sequência ao que começamos no post passado, continuemos neste universo musical:
Já falei pra vocês o quanto sou fã da banda Cidadão Quem? (acharam que eu ia falar Lulu Santos, né? Também.) O repertório de canções com conteúdo é vasto, mas vou citar algumas, as demais vocês acham nos CDs e DVDs do grupo – diga não à pirataria!

Se alguém já lhe deu a mão e não pediu mais nada em troca, pense bem, pois é um dia especial”... com certeza, um dia bem especial! Uma canção rara, que fala do afeto entre as pessoas sem o interesse em alguma coisa específica. Outra ainda. na versão Pouca Vogal, com Humberto Gessinger:



Deixo o sol bater na cara, esqueço tudo que me faz mal...” Simples, muito singelo e altamente bacana. Duca Leindecker é muito feliz em suas composições, no quesito comunicação, ele transmite uma mensagem e tanto!

De uns tempos pra cá tenho ouvindo muito uns sons mais recentes, mas não menos influentes e interessantes. Exemplo disso é Eliza Doolittle com sua canção Pack Up:

Eliza, junto com Maroon 5, Lady Antebellum, Morcheeba e tantos outros formam uma nova geração musical, bem bacana de se ouvir e interpretar.

Pra quem curte um som mais popular, que também tem lá o seu valor, não deixa de ser comunicação, que o diga os goianos do Pedra Letícia (se você não conhece, joga no Google, vale a pena!), que fizeram uma canção dizendo que não tocam Raul em seu repertório. A versão é ótima, super engraçada e dá o seu recado. Aliás, todas as músicas do Pedra são nessa linha.

Eu não toco Raul, ‘cês não me culpem, mas a banda preza pelo estilo Sidney Magal”. Isso é genial...

Como instrumento de comunicação, músicas também servem como desabafo ou pra mandar um recado pra alguém. Acredito que o ato de compor uma canção implica em querer falar pra outra pessoa alguma coisa, seja bom ou ruim, seja pra um único vivente ou para o universo inteiro. E uns caras que gostam de mandar seu recado são os altamente populares Exaltasamba (que atire a primeira pedra quem nunca dançou ao som deles!).  Para a amada, para a mulher que o abandonou, para aquele que lhe pôs um par de chifres... tudo vale, o negócio é virar sucesso!

Se você nunca ouviu essa canção, sinto muito, mas não consigo acreditar que viva no mesmo país que eu e outras 190 milhões de pessoas. Isso que aqui nem citamos Michel Teló e o seu “Ai se eu te pego”.

Bom, fomos do Michael Jackson ao Exalta, passando pelo Chico Buarque, U2 e Pedra Letícia... o negócio é ser eclético. A questão aqui não é gostar ou desgostar, mas sim discernir o que é puro e simplesmente “batuque” e transmissão de mensagem. Não interessa a faixa etária, o nível social, o grau de estudo... o importante é se colocar na situação da música. Comece a prestar mais atenção no que ouve, vai perceber que posso ter razão.
Finalizando o assunto, sim, faltou muita gente aqui, o Lulu Santos, por exemplo, o Jack Johnson e sua baita surf music, os caras do Jota Quest, o genial John Mayer, a gurizada dos Engenheiros do Hawaii... mas, o blog é de comunicação e não de música.

Até a próxima!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Maestro, qual é a música???

Um clássico do Silvio Santos me lembrou um fato importante: música é comunicação! Muito mais que entretenimento e diversão, música transmite mensagem pra quem ouve, muitos afirmam que sentem a vibração das notas em sua alma e, sobre isso, cada um no seu quadrado. Vou arriscar dizer que em décadas passadas as canções tinham mais essa finalidade, de transgredir barreiras, unir as pessoas em prol de alguma coisa, protestar contra as regras impostas e uma série de outras coisas. Atualmente não consigo imaginar a Waleska Popozuda fazendo o mesmo com sua poesia “quero te dar quero te dar”. Nada contra, mas também, nada a favor. Enfim, gostos a parte, vamos falar de música como forma de comunicação e começo com o eterno Michael Jackson:
Olha que bonito isso: " Cure o mundo; Faça dele um lugar melhor; Pra você, pra mim; E pra toda raça humana".

Seguindo a trilha, não posso deixar de falar do Bono Vox e seu U2:

"Sunday Bloody Sunday" é conhecida pela sua batida militarista, guitarra dura, e harmonias melódicas. Uma das músicas mais abertamente política do U2, a letra descreve o horror sentido por um observador "The Troubles" na Irlanda do Norte, com destaque no incidente do Domingo Sangrento em Derry, onde as tropas britânicas atiraram e mataram manifestantes de direitos civis. Junto com "New Year's Day", a canção do U2 ajudou a atingir um público mais amplo de escuta.


Chegando mais perto, Chico Buarque, Caetano Veloso e Cia Ltda também tiveram seus momentos de rebeldia:

Alguns entendidos dizem que na real lê-se "cale-se" no lugar de cálice, como um protesto por não poder expressar a opinião na época da ditadura militar. É possível.
Uma banda que não pode ficar de fora é o Twisted Sisters, com seu rock “progressivo” caricaturado, diz palavras interessantes:
"Nos lutaremos contra os poderes instituídos..." Então, tá. Eu gosto deles.

Há também a finalidade de transmitir mensagens positivas, palavras de afeto e amor (que meigo) para as pessoas, e isso alguns artistas fazem bem. E o que falar de Renato Russo, então? Que utilizou a música pra falar da sua homossexualidade e do amor que sentia por algumas pessoas em especial? Suas canções viraram hinos nas vozes da “geração coca-cola” e perduram até hoje.
De 1990, mas considerando que Renato já partiu desta para melhor há algum tempo, tá valendo.



Muito assunto, pouco espaço, continuamos no próximo post!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Segmentando a segmentação

Muito bem, já vimos até aqui o básico do básico em comunicação. Falamos das atribuições de cada profissional da área (visto que não comentamos sobre os fotógrafos e audiovisuais), da comunicação integrada segundo Margarida Kunsch e outras teorias e do significado de termos específicos em comunicação, às vezes utilizados em outras áreas, mas sempre bem empregados. Eis, então, o momento de aprofundar um pouco mais o conceito de comunicação. Não se preocupem, não vamos falar de projetos, programas ou planejamento de ações agora, vamos deixar o mais complexo (????) para mais adiante.
Voltando no tempo, lembro de ter estudado as segmentações na forma de comunicação, que pode ser formal ou informal, pode ser dirigida ou de massa, pode ser impressa ou eletrônica e tantas outras denominações que não caberiam num post. Enfim, de certo modo, tudo isso é premissa para o processo comunicacional. Seja na comunicação integrada, seja no exercício da profissão de uma habilitação específica, é necessário que haja definições que norteiem o estudo da comunicação. Vamos por partes:
Formal e Informal – A primeira ocupa-se das manifestações oficiais de acordo com as normas e regras preestabelecidas, já a informal são as manifestações espontâneas da sociedade. Na prática, as publicações periódicas como jornal eletrônico e intranet são consideradas formais e, consequentemente, a “rádio peão”, um instrumento informal.
Dirigida e de massa – a comunicação dirigida segmenta o público e tem a finalidade de transmitir informações de forma orientada. Já a comunicação de massa tem o objetivo de transmitir a mensagem ao maior número de pessoas no menor espaço de tempo, pelo rádio, TV, internet.
Impressa ou eletrônica – aqui mais uma vez eu me pergunto: e o rádio? Se encaixa aonde? Será que em função das ondas eletromagnéticas ele é um instrumento de comunicação eletrônica? Dúvidas à parte, a diferença entre impressa e eletrônica é clara – a primeira diz respeito aos instrumentos impressos (jornal, revista, comunicado, etc.) e a outra está ligada ao que, por hora, há de mais moderno (blog, site, intranet, vídeo, etc.), independente do modo de visualização, computador, notebook, ipad, iphone. Se analisarmos por cima um comercial, por exemplo, de qualquer produto, é perceptível essa preocupação com a forma de comunicação. Para cada público, uma configuração diferente que tem a mesma finalidade, vender. Repare no comercial do novo  Fiesta RoCam Hatch da Ford (não, não estou sendo paga para tal, mas acho um bom exemplo), houve um cuidado ao veicular a propaganda em cada segmento de mídia. Uma pena, não achei o Spot de rádio pra postar pra vocês, mas é quase melhor que a propaganda da TV, são dois amigos conversando sobre o comercial da Déborah Secco e no final um pergunta pro outro: "Ah o comercial do Anderson Silva"... bem criativo.

Além disso, a veiculação nos blogs e redes sociais também foi diferenciada:

Copiei de um blog, só pra dar a ideia de como está.
Mas, enfim, por hora é isso. Continuamos na sequencia.

domingo, 20 de novembro de 2011

Manual de pequenas significações

Tenho a impressão de que me esqueci de falar de algo bem importante: os termos comunicacionais... volta e meia percebemos os profissionais usando termologias específicas como se todas as pessoas fossem obrigadas a saberem o significado. Eu, por exemplo, não fico nada satisfeita quando levo o computador para o conserto e o técnico me diz: “o problema está no cooler que fica dentro da fonte...” E eu pergunto: e aí? Vai funcionar? Assim também é na comunicação, nem percebemos, mas usamos tanto quanto os demais profissionais.
Tentemos listar os mais comuns:
Stakeholders (começo por esse porque já usei em post anterior) – a grosso modo, esse termo designa uma pessoa, grupo ou entidade com legítimos interesses nas ações e no desempenho de uma organização. Costumo dizer que são os públicos-alvos das organizações, os diretamente envolvidos e que fazem parte de um todo.
Feedback (famoso que só ele) – o feedback nada mais é do que o retorno da informação, ou, para muitos, só retorno. Pode ser encarado como um processo de fornecimento de dados de uma pessoa (ou grupo) para outra, ajudando-a a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos. È também uma forma de comunicação que auxilia uma pessoa (ou grupo) a atender como sua atuação está afetando outras pessoas ou grupos.
Briefing (o tão conhecido pedido interno de trabalho) - O processo de briefing ocorre todas as vezes que uma informação vai de um ponto para outro – ou seja, de uma pessoa para outra, de uma empresa para outra – e seu propósito é assegurar a passagem da informação correta entre todos os pontos. O briefing é uma construção das ideias essenciais que o contratante fornece ao contratado, a fim de que não se perca no caminho nenhuma informação importante que deva estar presente no trabalho final, seja um anúncio, uma inauguração, um evento.
Diagnóstico e Prognóstico (se você já foi ao médico, sabe o que é!) – Saber qual o diagnóstico de uma organização é saber qual a sua situação em relação aos seus públicos, à concorrência e aos problemas que pode estar enfrentando. È identificar os aspectos positivos e negativos da mesma e conhecer as ameaças e oportunidades em relação a ela. Consequentemente, o prognóstico são as alternativas que podem vir a melhorar a situação atual da organização. Costumo dizer que uma boa pergunta que define o prognóstico é: “Como será o amanhã?”
Release (o melhor amigo do jornalista) – simples e direto, é um comunicado de imprensa emitido para a mídia, imprensa antes da notícia completa, em outras palavras, uma prévia do que está por vir.
Planejamento estratégico – é um processo gerencial que está relacionado à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e sua execuação, levando em conta os fatores internos e externos da organização e o desenvolvimento esperado. Tem a pretensão de antecipar o futuro da organização á longo prazo e, de forma geral, consiste em saber o que e como deve ser executado na tomada de decisões. 
Checklist – é uma lista de verificação que pode ser elaborada para verificar as atividades já efetuadas ou ainda para as que forem realizadas. É ela quem define também as etapas e recomendações a serem seguidas em um processo organizacional. Justamente por isso, funciona como um guia de ações.
Press Kit - traduzindo grotescamente, significa enve­lope de imprensa (press — imprensa e kit — envelope). No dia-a-dia das assessorias de imprensa, trata-se realmente de um envelope (ou uma pasta) contendo fotos e textos sufi­cientes para o jornalista que o recebe ter condições para editar até uma página sobre determinado assunto, com a finalidade de divulgar o alnçamento d eum produto, inauguração, etc.

Vou me antecipar e falar que aqui não está nem um terço dos termos utilizados na comunicação, mas se fosse colocar todos, precisaria de uns oito posts, no mínimo. Então, peço desculpas de faltou algum importante, eu lembrei estes. Mas, se acharem que não coloquei algum essencial, será postado na sequência.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tudo junto e misturado!

Ok, já sabemos como ocorrem as divisões de áreas dentro da comunicação, mas isso diz respeito somente a formação do profissional, e não ao estudo da ciência social aplicada em si. Assim como a medicina tem suas áreas distintas e ao, mesmo tempo, interligadas, temos a tão discutida comunicação integrada, hora abordada para somar as habilitações dos profissionais, hora para difundir as áreas distintas da comunicação. Segundo Margarida Kunsch no seu tão conhecido livro Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada, a comunicação integrada é composta pelos âmbitos institucional, mercadológico, interno e administrativo. Eu, particularmente, arriscaria dizer que podemos destacar ainda a comunicação política e porque não, a cultural. Se analisarmos cada uma delas, observaremos o seguinte:
Institucional – Tem por objetivo criar e/ou estabelecer a identidade da organização em relação aos stakeholders. Propõe-se a tornar pública uma organização, agregando valores aos seus públicos.
Mercadológica – Está direcionada para a venda direta de produtos e serviços, com a finalidade de obter o lucro. O objetivo dela é conquistar o consumidor.
Interna/Administrativa – É a que rege as demais, pois é através dela que a organização vai estabelecer a forma de comunicação que vai adotar. Fala-se aqui de fluxos, de rede de veículos que serão utilizados pela organização. A comunicação interna, como o nome já diz, está voltada para o público interno, ligada a todas as atividades da organização.
Dá uma olhada no que falam as pessoas e na resposta da Kunsch:

Ou seja, e a demanda política e cultural, se encaixaria aonde? Vou arriscar:
Política – analisando a questão institucional e mercadológica, defendida por Kunsch, considero que a comunicação política acaba sendo um pouco das duas coisas, uma vez que se destina a projetar publicamente a imagem de um candidato ou partido e, consequentemente, arrecadar votos. Não há aqui uma preocupação em firmar uma marca ou vender um produto, mas sim persuadir a comunidade em relação aos seus projetos e plataforma que (talvez quem sabe) beneficiem a população.
Cultural – está aí uma área da comunicação que não consegui associar diretamente ao que nos diz Kunsch. Se me proponho a falar de cultura, teatro, cinema, folclore, enfim... não necessariamente objetivo vender alguma coisa ou fazer propaganda de uma organização ou pessoa. Um artista de rua, por exemplo, esta ali pra espalhar sua arte, a contribuição de quem assiste é espontânea e não estipulada. A outra hipótese é de que eu não tenha entendido sua funcionalidade, mas enquanto não me comprovarem o contrário, continuo percebendo a comunicação cultural como diferenciada.
Bom, desculpe discordar, Sra Kunsch, e se alguém tiver outra teoria em relação à comunicação integrada, será bem-vindo. Por hora, este é o resumo do que acredito em relação às áreas da comunicação.

Reino Animal...


Seguindo nessa linha de raciocínio, lembrei que não podia deixar de falar dos símbolos de cada um... como tudo no mundo, a comunicação também tem uns mascotes, muito coerentes até.
Vamos à eles:
Jornalismo - raposa, pois é considerada o símbolo maior da esperteza e da astúcia. Tem visão, olfato e audição bastante aguçados e permanece alerta a tudo que se passa a sua volta, além de ser extremamente ágil e inteligente. Quem sou eu pra discutir tal escolha.... em outros termos eu diria que ta sempre pronto pra fofoca (no bom sentido, claro).

Relações Públicasgolfinho rotador, uma vez que ele é considerado entre as sete espécies mais conhecidas dos golfinhos como o mais comunicativo e sociável, com um comportamento social bem complexo, comunicando-se de forma aérea e oral. Esses animais prosperam em ambiente difícil e estão sempre vigilantes, interpretando as correntes, buscando as informações e monitorando desenvolvimentos. Sobrevivem em qualquer oceano, flutuam em qualquer tanque. Dão-se bem trabalhando em conjunto e agem com competência quando se encontram sozinhos. Se tudo está dando errado, eles buscam implacavelmente algo diferente, algo que realmente funcione. Então, pressupõe-se que Relações Públicas seja assim, profissionais da área de comunicação, que buscam incansavelmente transpor barreiras auto-impostas contra as novas perspectivas e novos rumos, algo sempre necessário para manter as instituições sadias e no rumo certo, principalmente em época de rápidas mudanças.



Publicidade e PropagandaGalo, porque é quem acorda bem cedo e dá o seu grito antes que todos os outros animais. Ele que canta e faz alarde desde o amanhecer para anunciar o dia. Ele representa o comunicador há várias décadas por ser o grande propagandista do raiar do dia. Ou seja, o profissional dessa área é um anunciante nato.


Marketing – Pra variar, tinha que ser diferente... fugindo dos padrões “animalísticos” que a comunicação oferece, essa área  é representada por um alvo, com uma flecha acertando a mosca. Os profissionais da área justificam que esta é a sua função: acertar o alvo, de preferência bem perto do centro.




Por hoje, é isso, seguimos nos próximos capítulos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os profissionais de comunicação

Chega de blablabla e vamos ao que interessa:

Parece meio óbvio, mas não posso começar a falar de comunicação sem citar o básico – afinal, que é comunicação? Segundo nosso amigo Aurélio, é um processo que envolve a transmissão e a recepção de mensagens entre uma fonte emissora e um destinatário receptor, no qual as informações, transmitidas por intermédio de recursos físicos (fala, audição, visão, etc.) ou de aparelhos e dispositivos técnicos. Ou seja, alguém fala, alguém escuta, todos discutem.
Dentro deste conceito, lembro de quando comecei a faculdade de comunicação em 2004, se falava muito das especificações da comunicação e suas abordagens. Não tinha ideia de que era tão amplo, mas me decidi pelas relações públicas após longa conversa com o coordenador geral na época. Enfim, entre tantas coisas, saí de lá sabendo o que precisava saber, para começar a entender a comunicação:
De forma geral, as habilitações na área são 4 – Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Marketing, este último bastante discutível, mas veremos adiante. Sobre estas áreas, podemos dizer o seguinte:
Jornalista:
Sua principal função é informar com clareza a veracidade dos fatos, mas também administra a informação, onde as mensagens estejam voltadas para um mesmo objetivo, que são a credibilidade e a boa imagem da organização. Contudo, não é ele que constrói esta credibilidade, feita por outro profissional (RP). O papel do jornalista em relação a isto é divulgar, informar através dos meios e veículos de comunicação. Contudo, podemos dizer que o jornalista tem como fim específico a difusão objetiva de fatos através da informação e interpretação dos acontecimentos que são notícia.
Publicidade e Propaganda:
A propaganda tem como objetivo a difusão de ideias e doutrinas através da sugestão emotiva que busca, de certo modo, coagir o receptor. Ou seja, pode estar ligada a uma marca empresarial ou ao consumo. Já a publicidade, é de cunho comercial. Atinge direta e indiretamente os consumidores, persuadindo-os com o objetivo de obter lucro frente aos concorrentes, na venda de produtos e serviços.
Relações Públicas:
Responde pela comunicação integrada nas organizações, pois exerce a função política dentro dela. Está diretamente ligado à opinião pública. Este profissional é capacitado para coordenar o processo de comunicação uma vez que sua atividade estabelece e mantém canais mútuos entre os públicos e a instituição. Tem como objetivo criar um clima de cordialidade e a construção de imagem positiva de uma pessoa, serviço ou empresa. Entre suas atividades, destaca-se: a informação de caráter institucional entre a entidade e o público, através dos meios de comunicação; a coordenação e planejamento de pesquisas da opinião pública, para fins institucionais; a planejamento e execução de campanhas de opinião pública.
Marketing:
Dentre as áreas da comunicação, pode ser desempenhado por profissionais de relações públicas ou publicidade e propaganda, levando em conta suas capacidades e atribuições. Porém, há instituições que encaram a função do marketeiro como algo diferenciado, justificado pela visão ampla de negócio. O marketing possibilita um estudo da concorrência, assim como da organização, sempre conectado com seu público e com o mercado. Seu objetivo é fazer com que a empresa ocupe o lugar de liderança no mercado, atendendo as necessidades e os desejos dos consumidores e se mantendo na posição alcançada.
Exemplificando, tá no youtube:
Dito isto, percebe-se porque eu escolhi as relações públicas: planejamento, execução, contato com públicos... enfim, uma soma de atividades para a construção da (boa) imagem de uma organização ou pessoa.

Quem não se comunica...

Olá, colegas...
Eis aqui mais um espaço para a discussão dos assuntos referentes à comunicação.
Você deve estar se perguntando, mas porque? quem? quando? onde? como?
Eu respondo: de todas as formas, por quem quer que seja! A comunicação é universal e condição sine qua non para a convivência humana, seja profissional ou pessoal. Portanto, já diria o velho e bom Chacrinha: "Quem não se comunica, se trumbica!" Sim, muito poético isso (???), mas nos posts seguintes pretendo mostrar que ele não estava errado.
A ideia do blog vem de encontro à formação acadêmica em Comunicação Social – Hab. Relações Públicas, num momento em que a comunicação vem sendo discutida nos segmentos institucional, mercadológico e político, de forma impressa ou eletrônica, através de meios tecnológicos ou realização de eventos. Neste sentido, caminha-se rumo ao mestrado objetivando discutir e construir novas teorias que fundamentem estas questões.
Vamos aproveitar esse espaço para comentar, perguntar, polemizar, discordar, incentivar, enfim... não sejamos apenas meros consumidores de redes sociais e internet sem fins específicos, mas sim parte integrante desta comunicação virtual que no espaço de instantes tem o poder de disseminar conhecimento e boas ideias.
 Certamente, os temas aqui apresentados não serão tão aprofundados como gostaria, uma vez que o mundo virtual não nos permite que sejamos extensos e prolongados, mas sim densos e sucintos. Para saber mais sobre os assuntos abordados e fazer parte desta construção, entre em contato. Não somos ninguém sozinhos, não vamos a lugar algum sem a colaboração mútua, não somos humanos se não nos comunicamos. A internet é prática e funcional, mas ainda não substitui as relações construídas através do contato visual, do bom e velho face a face.
Boa leitura, boa reflexão!