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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tudo junto e misturado!

Ok, já sabemos como ocorrem as divisões de áreas dentro da comunicação, mas isso diz respeito somente a formação do profissional, e não ao estudo da ciência social aplicada em si. Assim como a medicina tem suas áreas distintas e ao, mesmo tempo, interligadas, temos a tão discutida comunicação integrada, hora abordada para somar as habilitações dos profissionais, hora para difundir as áreas distintas da comunicação. Segundo Margarida Kunsch no seu tão conhecido livro Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada, a comunicação integrada é composta pelos âmbitos institucional, mercadológico, interno e administrativo. Eu, particularmente, arriscaria dizer que podemos destacar ainda a comunicação política e porque não, a cultural. Se analisarmos cada uma delas, observaremos o seguinte:
Institucional – Tem por objetivo criar e/ou estabelecer a identidade da organização em relação aos stakeholders. Propõe-se a tornar pública uma organização, agregando valores aos seus públicos.
Mercadológica – Está direcionada para a venda direta de produtos e serviços, com a finalidade de obter o lucro. O objetivo dela é conquistar o consumidor.
Interna/Administrativa – É a que rege as demais, pois é através dela que a organização vai estabelecer a forma de comunicação que vai adotar. Fala-se aqui de fluxos, de rede de veículos que serão utilizados pela organização. A comunicação interna, como o nome já diz, está voltada para o público interno, ligada a todas as atividades da organização.
Dá uma olhada no que falam as pessoas e na resposta da Kunsch:

Ou seja, e a demanda política e cultural, se encaixaria aonde? Vou arriscar:
Política – analisando a questão institucional e mercadológica, defendida por Kunsch, considero que a comunicação política acaba sendo um pouco das duas coisas, uma vez que se destina a projetar publicamente a imagem de um candidato ou partido e, consequentemente, arrecadar votos. Não há aqui uma preocupação em firmar uma marca ou vender um produto, mas sim persuadir a comunidade em relação aos seus projetos e plataforma que (talvez quem sabe) beneficiem a população.
Cultural – está aí uma área da comunicação que não consegui associar diretamente ao que nos diz Kunsch. Se me proponho a falar de cultura, teatro, cinema, folclore, enfim... não necessariamente objetivo vender alguma coisa ou fazer propaganda de uma organização ou pessoa. Um artista de rua, por exemplo, esta ali pra espalhar sua arte, a contribuição de quem assiste é espontânea e não estipulada. A outra hipótese é de que eu não tenha entendido sua funcionalidade, mas enquanto não me comprovarem o contrário, continuo percebendo a comunicação cultural como diferenciada.
Bom, desculpe discordar, Sra Kunsch, e se alguém tiver outra teoria em relação à comunicação integrada, será bem-vindo. Por hora, este é o resumo do que acredito em relação às áreas da comunicação.

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