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domingo, 22 de dezembro de 2013

Natal x Marketing de Guerrilha


Com as festas de final de ano, muito se fala em comércio, Papai Noel, Árvore de Natal e afins. Muitas vezes o próprio espírito natalino fica esquecido, ou pior, é confundido com uma simples troca de presentes. Mas, você já parou pra pensar o quanto de marketing de guerrilha existe em função desta data? Ou seria ao contrário?
Há alguns anos atrás, se valorizava a questão da solidariedade, humanidade e espírito fraterno... aquela coisa toda do nascimento do Menino Jesus.
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Hoje, o Natal já começa em meados de outubro, com promoções, possibilidade de pagamento só em fevereiro ou com o 13º salário. Justamente aí que me pergunto:  natal virou um objeto de marketing? Se sim ou não, vamos à parte prática que dificilmente as pessoas se dão conta:
Marketing de Guerrilha é uma técnica de marketing muito utilizada em tempos atuais, no qual a estratégia não é convencional e tem como fundamento a publicidade alternativa de custo reduzido. A ideia é explorar a divulgação de forma barata, através de campanhas boca-a-boca, espaços em mídia de forma informal e gratuita, panfletos simples e reduzidos.
Ou seja, o propósito por vender muito e lucrar mais entre os comerciantes se torna uma disputa acirrada pelo cliente, mas nem sempre quem vende tem a intenção de tornar seu cliente único, segmentado, fidelizado. Em épocas como o natal, o foco é vender, seja da forma que for, pra quem for e isso é o que diferencia o marketing de guerrilha para outros trabalhos de marketing, mesmo que para o comércio.
Bom ou ruim, para quem tem pouco dinheiro e muito coração para presentear, apostar em quem se utiliza do marketing de guerrilha, sempre é uma possibilidade de negócio. O ideal é que as pessoas sejam conscientes de que o natal é mais do que um locutor na frente da loja, mais do que uma notinha no jornal, mais do que a compra de qualquer coisa, mesmo que para um ente querido.
Valorizo o negociante que foca em um público específico, que não se sujeita a fazer o preço mais baixo que o concorrente e está mais interessado em manter uma relação com o seu cliente, dando atenção e um produto de alta qualidade. Para os adeptos do marketing de guerrilha natalino, não acho errado, só acho que o marketing, tão bem visto e explorado na comunicação, neste caso, é um trabalho muito mais publicitário comercial do que institucional ou agregador.

Para quem quiser saber um pouco mais sobre este assunto, sugiro a leitura de Al Ries & Jack Trout - Marketing de Guerra. Em 1986 era a 6ª edição, acredito que tenha uma versão um pouco mais nova. Muito minuciosa e explicativa a leitura.
Marketing de Guerra


Finalizando, para quem compra muito ou pouco, para quem tem espirito natalino ou não, Feliz Natal... e boas compras!

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