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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O processo de planejamento

Esta semana, estudando para o concurso público da ASCAR RS, veio-me na memória uns assuntos bem pertinentes na comunicação. Um deles é a importância do PLANEJAMENTO, sim deveras fundamental na construção de imagem pública e relação entre entidade e público.
Vamos às conceituações básicas:
Segunda a nossa mestra Margarida Kunsch (2002), a função do planejamento impede que as atividades de relações públicas sejam improvisadas. E é verdade...

O ato de planejar decide, preliminarmente, o que, como, quando, por quem e por que deve ser feito, permitindo que as atividades de relacionamento sejam desdobradas com eficácia, assegurando o êxito do que se empreendeu. É preciso considerá-lo como um ato de inteligência, um modo de pensar sobre uma determinada situação ou realidade, como um processo racional-lógico, que pressupõe estudos, questionamentos, diagnósticos, tomadas de decisões, estabelecimentos de objetivos, estratégias, etc.
Previsão: corresponde mais a uma percepção provável do que possa ocorrer;
Projeção: tende a se basear em situações do passado para prognosticar o futuro;
Predição: diz de um futuro diferente para uma determinada situação, mas não há elementos de controle para isso, a solução de problemas tem um caráter imediatista e transitório; e planos e projetos são instrumentos materiais do processo de planejamento.
Há muitas concepções errôneas e mitos acerca do ato de planejar.   

Os enfoques referentes a planejamento mudam de acordo com o ponto de vista de cada autor que se refere a este tema, tanto em nível macro, como níveis mais específicos (Planejamento de RP, de marketing, ...)
Porém, estes conceitos se assemelham quando a questão é a finalidade ou especificidade do planejamento: possui dimensões e características próprias e é direcionado por princípios gerais e específicos. Ou seja, “sempre vinculado a situações e a realidades da vida de pessoas, grupos e das mais diversas organizações e instituições da esfera pública e privada”.
O planejamento essencial ao processo de gestão estratégica e para sua compreensão, precisamos considerar quatro aspectos: a contribuição aos objetivos; a função de precedência; a abrangência; e a eficiência. (vale lembrar que eficiência aqui é encarada como “fazer bem-feito”, diferente de eficácia que preocupa-se com resultados.)
Russel Ackoff nos apresenta uma definição bastante simples, mas muito expressiva: “planejamento é algo que fazemos antes de agir, isto é, tomada antecipada de decisão”. Podemos encarar planejamento também como algo ativo, que está em constante modificação e que ocorre por diversos meios (pesquisas, estudos, diagnósticos,...)

Enfim, muitos conceitos, mas uma ideia básica, é preciso planejar.

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